9 de maio de 2011

rir

A nossa situação já nem sequer dá azo a muitas críticas ou dissertações. O assunto não está encerrado mas está, com certeza, mais do que enterrado. E porventura, bem lá no fundo, perto do sufoco.
Na minha opinião, chegamos ao patamar em que a melhor crítica e a mais poderosa é sem dúvida a gargalhada. O governo cai? Rir. O IVA sobe? Rir. Corrupção? Rir. Opressão? Rir. O riso não é um sentimento, não é uma palavra, não é tão pouco um pensamento, não cria nada, mas destrói. A política pode tomar o rumo que tomar, a atitude que quiser e bem lhe apetecer, que o mais correcto nesta altura é dar uma gargalhada bem alto. Pode ser que um dia destes o parlamento reúna todas as gargalhadas e se ria com o resto do povo.