21 de maio de 2011

não gosto de títulos

É-me surpreende-te a falta que sinto de ti. Do teu calor. De estarmos juntos. É-me surpreendente e impressionante como ao fim deste tempo a fazer-me de forte e destemida, eu sinto a tua falta. Embora o consiga evitar, e mostrar aos outros que não é assim, dentro de mim, é assim. E é dentro de mim que eu sinto a tua falta. E é dentro de mim que sinto um vazio arrepiante que me faz ter saudades tuas. E me faz sentir falta daquilo que aos olhos dos outros é algo que já não quero mais na minha vida. Mas quero... Não de ti, mas de alguém. Alguém suficientemente capaz de o fazer. Alguém suficientemente capaz de me amar. E neste momento não te peço a ti. Não peço o nós. Não peço nada que nos ligue. Peço apenas e somente isso; alguém que me ame. Alguém que me mime e me estime. Alguém com colhões suficientes para o fazer. Alguém corajoso. Alguém normal. É somente o que peço.
Será que nem isso posso ter? Hãn? Será pedir muito?