30 de junho de 2011

gosto de ti



As palavras adornam-nos demasiado para que eu hoje passe o dia sem te escrever. Com as tuas palavras para mim, eu não preciso de mais nada. É como se te ouvisse enquanto coloco a cabeça sobre o teu colo e me afagas os caracóis com o teu jeito de doce-pecador, repito(-me) novamente. E é assim, recostada no teu colo, que eu percebo que a distância não é - nem nunca foi - um problema para nós. É como se estivéssemos sempre presentes, mesmo que a distância seja enorme e pouco possível de contornar. E é assim que eu gosto de ti. Gosto de ti pelos estados-limite que atravessamos desde sempre. É por isso que eu gosto de ti. Gosto de ti porque te considero um bocadinho meu.